} --> BODY{ cursor: url(http://blogblogs.fateback.com/cursores/cursor6/maisblog_06.ani); } --> Escola Arthur da Costa e Silva: abril 2009

Escola Arthur da Costa e Silva

Este Blog tem como finalidade registrar os acontecimentos do passado e presente da escola, vislumbrando inovações baseadas na pesquisa e em projetos que venham de encontro com as necessidades da comunidade escolar.

9.4.09

Desenvolvimento humano

O estudo do desenvolvimento humano constitui em uma área do conhecimento da Psicologia cujas proposições concentram-se no esforço de compreender o homem em todos os seus aspectos, englobando fases desde o nascimento até o seu mais completo grau de maturidade e estabilidade. Por mais que tentamos compreender o comportamento do ser humano ele sempre nos surpreende de tal forma que podemos chegar a conclusão que as pessoas são igualmente diferentes umas das outras.
A conduta humana organiza-se em esquemas de ações ou de representações adquiridos e elaborados pelo indivíduo a partir de sua experiência individual, que podem coordenar-se variavelmente em função de uma meta intencional e formar estruturas de conhecimento de diferentes níveis. A partir do desenvolvimento humano podemos compreender as fases da vida do ser humano que passam muitas vezes despercebidamente sobre nossos olhos.
Há também fatores que influenciam no desenvolvimento humano, de diferentes formas, são elas:
meio, hereditariedade, crescimento orgânico, e maturação neurofisiológica.
Tudo começa ainda na fase pré-natal do feto, quando ainda dentro do ventre de sua mãe o bebê já reconhece vozes e já responde com chutes etc... A infância começa dos zero aos doze anos. A infância não é apenas uma simples fase da vida do ser humano é a fase onde o individuo forma o seu caráter onde é preciso ter uma boa formação, bons exemplos pra que a criança se torne um bom cidadão.
Na infância há também fases que diferenciam uma criança da outra, fases que para a psicanálise são estágios psicossexuais. Este estágio psicossexual da criança é dividido em quatro fases que são elas: A fase oral: A boca, a língua e os lábios são as principais fontes de prazer para a criança. A fase anal: Nesta fase a criança apreende a ser mais autônoma apreendendo a controlar as fezes e a urina. A fase fálica Nessa fase a criança fica curiosa sobre o relacionamento dos pais e quer saber como nascemos. A fase de latência: Após essas três fases a criança interrompe o seu desenvolvimento psicossexual a partir de então pode-se dizer que elas despertam um interesse intelectual.
Todas as crianças possuem algumas necessidades físico-psicológicas que precisam ser cumpridas e atendidas para que a criança cresça normalmente Grande parte da vida da criança ela passa na escola onde obtém conhecimentos que leva por toda a vida , por isso a importância desta convivência no ambiente escolar com profissionais da educação, muitas vezes os pais destas crianças estão despreparados para entender sobre as fases que as crianças passam. Ao respeitar a fase da criança seu desenvolvimento mental e físico, será tranquila sua formação.


TRABALHO DE PSICOLOGIA:
Alunas: Gabriela Peters, Dalila Reis e Carla Nunes.
Turma: 311
Data: 06-04-2009
Professora: Maristela Oliveira.
Disciplina: Psicologia.

7.4.09

Fase Infantil

Nascer

Quando uma criança nasce ela presencia uma nova fase da vida, onde se experiência um novo lugar em um meio diferente. O nascimento é também um período de adaptações e grandes descobertas. Nem sempre aceitamos aquilo que a vida nos oferece. É comum perceber pessoas que rejeitam o próprio ambiente familiar, a situação econômica e o seu estado físico.


Crescer

Daquilo que a criança já traz e do que fazer para que vá transformando, em habilidades e competências, talentos capazes de lhe proporcionar sucesso e felicidade no futuro.
É desejo dos pais que cada filho possa progredir ao máximo, para se tornar um adulto bem-sucedido; e, como se sabe, o mercado de trabalho da "era global" está terrível em suas exigências.
Além disso, há a esperança de que os rebentos possam ter bons relacionamentos afetivos e sociais. Desejos e esperanças absolutamente legítimos, desde que não se transformem em ansiedades e cobranças desmedidas e sem critério. O crescimento vem a partir da experiência. Basta o contato com a vida que crescemos, adquirimos maior consciência de quem somos e o que desejamos a partir de então.
Neste período, a personalidade começa a se estabilizar e as emoções oscilam com grande rapidez, surgindo também a sexualidade. A mudança é geral tanto no corpo físico quanto no cotidiano em relação às amizades e à família, é sinal que a fase infantil esta se despedindo.

FASE INFANTIL
GRUPO: Ismael, Eduardo, Felipe

Teoria de Piaget

O DESENVOLVIMENTO HUMANO NA TEORIA DE PIAGET

O estudo do desenvolvimento do ser humano constitui uma área do conhecimento da Psicologia cujas proposições nucleares concentram-se no esforço de compreender o homem em todos os seus aspectos, englobando fases desde o nascimento até o seu mais completo grau de maturidade e estabilidade. Tal esforço, conforme mostra a linha evolutiva da Psicologia, tem culminado na elaboração de várias teorias que procuram reconstituir, a partir de diferentes metodologias e pontos de vistas, as condições de produção da representação do mundo e de suas vinculações com as visões de mundo e de homem dominantes em cada momento histórico da sociedade.
Dentre essas teorias, a de Jean Piaget (1896-1980), que é a referência deste nosso trabalho, não foge à regra, na medida em que ela busca como as demais, compreender o desenvolvimento do ser humano. No entanto, ela se destaca de outras pelo seu caráter inovador quando introduz uma 'terceira visão' representada pela linha interacionista que constitui uma tentativa de integrar as posições dicotômicas de duas tendências teóricas que permeiam a Psicologia em geral - o materialismo mecanicista e o idealismo - ambas marcadas pelo antagonismo inconciliável de seus postulados que separam de forma estanque o físico e o psíquico.
Outro ponto importante a serem considerados, segundo estudiosos, é o de que o modelo piagetiano prima pelo rigor científico de sua produção, ampla e consistente ao longo de 70 anos, que trouxe contribuições práticas importantes, principalmente, ao campo da Educação - muito embora, curiosamente, aliás, a intenção de Piaget não tenha propriamente incluído a idéia de formular uma teoria específica de aprendizagem.
O propósito do nosso estudo, portanto, é tecer algumas considerações referidas ao eixo principal em torno do qual giram as concepções do método psicogenético de Piaget, o qual, segundo Coll e Gillièron (1987:30), têm como objetivo "compreender como o sujeito se constitui enquanto sujeito cognitivo, elaborador de conhecimentos válidos", conforme procuraremos discutir na seqüência deste trabalho.

A visão interacionista de Piaget: a relação de interdependência entre o homem e o objeto do conhecimento

Introduzindo uma terceira visão teórica representada pela linha interacionista, as idéias de Piaget contrapõem-se, conforme mencionamos mais acima, às visões de duas correntes antagônicas e inconciliáveis que permeiam a Psicologia em geral: o objetivismo e o subjetivismo. Ambas as correntes são derivadas de duas grandes vertentes da Filosofia (o idealismo e o materialismo mecanicista) que, por sua vez, são herdadas do dualismo radical de Descartes que propôs a separação estanque entre corpo e alma, entre físico e psíquico. Assim sendo, a Psicologia objetivista, privilegia o dado externo, afirmando que todo conhecimento provém da experiência; e a Psicologia subjetivista, em contraste, calcada no substrato psíquico, entende que todo conhecimento é anterior à experiência, reconhecendo, portanto, a primazia do sujeito sobre o objeto.
Considerando insuficientes essas duas posições para explicar o processo evolutivo da filogenia humana, Piaget formula o conceito de epigênese, argumentando que "o conhecimento não procede nem da experiência única dos objetos nem de uma programação inata pré-formada no sujeito, mas de construções sucessivas com elaborações constantes de estruturas novas". Quer dizer, o processo evolutivo da filogenia humana tem uma origem biológica que é ativada pela ação e interação do organismo com o meio ambiente - físico e social - que o rodeia, significando entender com isso que as formas primitivas da mente, biologicamente constituídas, são reorganizadas pela psique socializada, ou seja, existe uma relação de interdependência entre o sujeito conhecedor e o objeto a conhecer.
Esse processo, por sua vez, se efetua através de um mecanismo auto-regulatório que consiste no processo de equilíbrio progressiva do organismo com o meio em que o indivíduo está inserido, como procuraremos expor em seguida.

O processo de equilíbrio: a marcha do organismo em busca do pensamento lógico

Pode-se dizer que o "sujeito epistêmico" protagoniza o papel central do modelo piagetiano, pois a grande preocupação da teoria é desvendar os mecanismos processuais do pensamento do homem, desde o início da sua vida até a idade adulta. Nesse sentido, a compreensão dos mecanismos de constituição do conhecimento, na concepção de Piaget, equivale à compreensão dos mecanismos envolvidos na formação do pensamento lógico, matemático. Como lembra La Taille, "(...) a lógica representa para Piaget a forma final do equilíbrio das ações. Ela é 'um sistema de operações, isto é, de ações que se tornaram reversíveis e passíveis de serem compostas entre si'".
Portanto, no método psicogenético, o 'status' da lógica matemática perfaz o enigma básico a ser desvendado. O maior problema, nesse sentido, concentra-se na busca de respostas pertinentes para uma questão fulcral: "Como os homens constroem o conhecimento?". Entram-se nessa questão, naturalmente, outras indagações afins, quer sejam: como é que a lógica passa do nível elementar para o nível superior? Como se dá o processo de elaboração das idéias? Como a elaboração do conhecimento influencia a adaptação à realidade? Etc.
Procurando soluções para esse problema central, Piaget sustenta que a gênese do conhecimento está no próprio sujeito, ou seja, o pensamento lógico não é inato ou tampouco externo ao organismo, mas é fundamentalmente construído na interação homem-objeto. Quer dizer, o desenvolvimento da filogenia humana se dá através de um mecanismo auto-regulatório que tem como base um 'kit' de condições biológicas (inatas, portanto), que é ativado pela ação e interação do organismo com o meio ambiente - físico e social, tanto a experiência sensorial quanto o raciocínio são fundamentos do processo de constituição da inteligência, ou do pensamento lógico do homem.
Está implícito nessa ótica de Piaget que o homem é possuidor de uma estrutura biológica que o possibilita desenvolver o mental, no entanto, esse fato per se não assegura o desencadeamento de fatores que propiciarão o seu desenvolvimento, haja vista que este só acontecerá a partir da interação do sujeito com o objeto a conhecer. Por sua vez, a relação com o objeto, embora essencial, da mesma forma também não é uma condição suficiente ao desenvolvimento cognitivo humano, uma vez que para tanto é preciso, ainda, o exercício do raciocínio. Por assim dizer, a elaboração do pensamento lógico demanda um processo interno de reflexão. Tais aspectos deixam à mostra que, ao tentar descrever a origem da constituição do pensamento lógico, Piaget focaliza o processo interno dessa construção.
Simplificando ao máximo, o desenvolvimento humano, no modelo piagetiano, é explicado segundo o pressuposto de que existe uma conjuntura de relações interdependentes entre o sujeito conhecedor e o objeto a conhecer. Esses fatores que são complementares envolvem mecanismos bastante complexos e intrincados que englobam o entrelaçamento de fatores que são complementares, tais como: o processo de maturação do organismo, a experiência com objetos, a vivência social e, sobretudo, a equilíbrio do organismo ao meio.
O conceito de equilíbrio torna-se especialmente marcante na teoria de Piaget, pois ele representa o fundamento que explica todo o processo do desenvolvimento humano. Trata-se de um fenômeno que tem, em sua essência, um caráter universal, já que é de igual ocorrência para todos os indivíduos da espécie humana, mas que pode sofrer variações em função de conteúdos culturais do meio em que o indivíduo está inserido. Nessa linha de raciocínio, o trabalho de Piaget leva em conta a atuação de 2 elementos básicos ao desenvolvimento humano: os fatores invariantes e os fatores variantes.

1:Os fatores invariantes: Piaget postula que, ao nascer, o indivíduo recebe como herança uma série de estruturas biológicas - sensoriais e neurológicas - que permanecem constantes ao longo da sua vida. São essas estruturas biológicas que irão predispor o surgimento de certas estruturas mentais. Em vista disso, na linha piagetiana, considera-se que o indivíduo carrega consigo duas marcas inatas que são a tendência natural à organização e à adaptação, significando entender, portanto, que, em última instância, o 'motor' do comportamento do homem é inerente ao ser.

2:Os fatores variantes: são representados pelo conceito de esquema que constitui a unidade básica de pensamento e ação estrutural do modelo piagetiano, sendo um elemento que se transforma no processo de interação com o meio, visando à adaptação do indivíduo ao real que o circunda. Com isso, a teoria psicogenética deixa à mostra que a inteligência não é herdada, mas sim que ela é construída no processo interativo entre o homem e o meio ambiente (físico e social) em que ele estiver inserido.
Em síntese, pode-se dizer que, para Piaget, o equilíbrio é o norte que o organismo almeja mas que paradoxalmente nunca alcança, haja vista que no processo de interação podem ocorrer desajustes do meio ambiente que rompem com o estado de equilíbrio do organismo, eliciando esforços para que a adaptação se restabeleça. Essa busca do organismo por novas formas de adaptação envolvem dois mecanismos que apesar de distintos são indissociáveis e que se complementam: a assimilação e a acomodação.

1:A assimilação: consiste na tentativa do indivíduo em solucionar uma determinada situação a partir da estrutura cognitiva que ele possui naquele momento específico da sua existência. Representa um processo contínuo na medida em que o indivíduo está em constante atividade de interpretação da realidade que o rodeia e, consequentemente, tendo que se adaptar a ela. Como o processo de assimilação representa sempre uma tentativa de integração de aspectos experienciais aos esquemas previamente estruturados, ao entrar em contato com o objeto do conhecimento o indivíduo busca retirar dele as informações que lhe interessam deixando outras que não lhe são tão importantes, visando sempre a restabelecer a equilíbrio do organismo.
2:A acomodação, por sua vez, consiste na capacidade de modificação da estrutura mental antiga para dar conta de dominar um novo objeto do conhecimento. Quer dizer, a acomodação representa "o momento da ação do objeto sobre o sujeito" emergindo, portanto, como o elemento complementar das interações sujeito-objeto. Em síntese, toda experiência é assimilada a uma estrutura de idéias já existentes (esquemas) podendo provocar uma transformação nesses esquemas, ou seja, gerando um processo de acomodação. Como observa Rappaport, os processos de assimilação e acomodação são complementares e acham-se presentes durante toda a vida do indivíduo e permitem um estado de adaptação intelectual (...). É muito difícil, se não impossível, imaginar uma situação em que possa ocorrer assimilação sem acomodação, pois dificilmente um objeto é igual a outro já conhecido, ou uma situação é exatamente igual a outra.

Os estágios do desenvolvimento humano

Piaget considera 4 períodos no processo evolutivo da espécie humana que são caracterizados "por aquilo que o indivíduo consegue fazer melhor" no decorrer das diversas faixas etárias ao longo do seu processo de desenvolvimento. São eles:
·1º período: Sensório-moto (0 a 2 anos)
·2º período: Pré-operatório (2 a 7 anos)
·3º período: Operações concretas (7 a 11 ou 12 anos)
·4º período: Operações formais (11 ou 12 anos em diante)
Cada uma dessas fases é caracterizada por formas diferentes de organização mental que possibilitam as diferentes maneiras do indivíduo relacionar-se com a realidade que o rodeia. De uma forma geral, todos os indivíduos vivenciam essas 4 fases na mesma seqüência, porém o início e o término de cada uma delas pode sofrer variações em função das características da estrutura biológica de cada indivíduo e da riqueza (ou não) dos estímulos proporcionados pelo meio ambiente em que ele estiver inserido. Por isso mesmo é que "a divisão nessas faixas etárias é uma referência, e não uma norma rígida", conforme lembra Furtado. Abordaremos, a seguir, sem entrar em uma descrição detalhada, as principais características de cada um desses períodos.

Período Sensório-motor (0 a 2 anos): segundo La Taille (2003), Piaget usa a expressão "a passagem do caos ao cosmo" para traduzir o que o estudo sobre a construção do real descreve e explica. De acordo com a tese piagetiano, "a criança nasce em um universo para ela caótico, habitado por objetos evanescentes (que desapareceriam uma vez fora do campo da percepção), com tempo e espaço subjetivamente sentidos, e causalidade reduzida ao poder das ações, em uma forma de onipotência". No recém nascido, portanto, as funções mentais limitam-se ao exercício dos aparelhos reflexos inatos. Assim sendo, o universo que circunda a criança é conquistado mediante a percepção e os movimentos (como a sucção, o movimento dos olhos, por exemplo). Progressivamente, a criança vai aperfeiçoando tais movimentos reflexos e adquirindo habilidades e chega ao final do período sensório-motor já se concebendo dentro de um cosmo "com objetos, tempo, espaço, causalidade objetivados e solidários, entre os quais situa a si mesma como um objeto específico, agente e paciente dos eventos que nele ocorrem".

Período pré-operatório (2 a 7 anos): para Piaget, o que marca a passagem do período sensório-motor para o pré-operatório é o aparecimento da função simbólica ou semiótica, ou seja, é a emergência da linguagem. Nessa concepção, a inteligência é anterior à emergência da linguagem e por isso mesmo "não se pode atribuir à linguagem a origem da lógica, que constitui o núcleo do pensamento racional". Na linha piagetiano, desse modo, a linguagem é considerada como uma condição necessária mas não suficiente ao desenvolvimento, pois existe um trabalho de reorganização da ação cognitiva que não é dado pela linguagem, conforme alerta La Taille (1992). Em uma palavra, isso implica entender que o desenvolvimento da linguagem depende do desenvolvimento da inteligência. Todavia,conforme demonstram as pesquisas psicogenéticas, a emergência da linguagem acarreta modificações importantes em aspectos cognitivos, afetivos e sociais da criança, uma vez que ela possibilita as interações interindividuais e fornece, principalmente, a capacidade de trabalhar com representações para atribuir significados à realidade. Tanto é assim, que a aceleração do alcance do pensamento neste estágio do desenvolvimento, é atribuída, em grande parte, às possibilidades de contatos interindividuais fornecidos pela linguagem.
Contudo, embora o alcance do pensamento apresente transformações importantes, ele caracteriza-se, ainda, pelo egocentrismo, uma vez que a criança não concebe uma realidade da qual não faça parte, devido à ausência de esquemas conceituais e da lógica. Para citar um exemplo pessoal relacionado à questão, lembro-me muito bem que me chamava à atenção o fato de, nessa faixa etária, o meu filho dizer coisas do tipo "o meu carro do meu pai", sugerindo, portanto, o egocentrismo característico desta fase do desenvolvimento. Assim, neste estágio, embora a criança apresente a capacidade de atuar de forma lógica e coerente (em função da aquisição de esquemas sensoriais-motores na fase anterior) ela apresentará, paradoxalmente, um entendimento da realidade desequilibrado (em função da ausência de esquemas conceituais), conforme salienta Rappaport.

Período das operações concretas (7 a 11, 12 anos): neste período o egocentrismo intelectual e social (incapacidade de se colocar no ponto de vista de outros) que caracteriza a fase anterior dá lugar à emergência da capacidade da criança de estabelecer relações e coordenar pontos de vista diferentes (próprios e de outrem ) e de integrá-los de modo lógico e coerente. Um outro aspecto importante neste estágio refere-se ao aparecimento da capacidade da criança de interiorizar as ações, ou seja, ela começa a realizar operações mentalmente e não mais apenas através de ações físicas típicas da inteligência sensório-motor (se lhe perguntarem, por exemplo, qual é a vareta maior, entre várias, ela será capaz de responder acertadamente comparando-as mediante a ação mental, ou seja, sem precisar medi-las usando a ação física).
Contudo, embora a criança consiga raciocinar de forma coerente, tanto os esquemas conceituais como as ações executadas mentalmente se referem, nesta fase, a objetos ou situações passíveis de serem manipuladas ou imaginadas de forma concreta. Além disso, conforme pontua La Taille se no período pré-operatório a criança ainda não havia adquirido a capacidade de reversibilidade, a capacidade de pensar simultaneamente o estado inicial e o estado final de alguma transformação efetuada sobre os objetos (por exemplo, a ausência de conservação da quantidade quando se transvaza o conteúdo de um copo A para outro B, de diâmetro menor)", tal reversibilidade será construída ao longo dos estágios operatório concreto e formal.

Período das operações formais (12 anos em diante): nesta fase a criança, ampliando as capacidades conquistadas na fase anterior, já consegue raciocinar sobre hipóteses na medida em que ela é capaz de formar esquemas conceituais abstratos e através deles executar operações mentais dentro de princípios da lógica formal. Com isso, conforme aponta Rappaport, a criança adquire "capacidade de criticar os sistemas sociais e propor novos códigos de conduta: discute valores morais de seus pais e constrói os seus próprios (adquirindo, portanto, autonomia)".
De acordo com a tese piagetiano, ao atingir esta fase, o indivíduo adquire a sua forma final de equilíbrio, ou seja, ele consegue alcançar o padrão intelectual que persistirá durante a idade adulta. Isso não quer dizer que ocorra uma estagnação das funções cognitivas, a partir do ápice adquirido na adolescência, como enfatiza Rappaport, "esta será a forma predominante de raciocínio utilizada pelo adulto. Seu desenvolvimento posterior consistirá numa ampliação de conhecimentos tanto em extensão como em profundidade, mas não na aquisição de novos modos de funcionamento mental".

Crianças e suas respectivas faixas etárias

1º período: Sensório-moto (0 a 2 anos):

2º período: Pré-operatório (2 a 7 anos)

3º período: Operações concretas (7 a 11 ou 12 anos)

4º período: Operações formais (11 ou 12 anos em diante)

Nomes: Amanda, Tobias e Vanessa.
Turma: 311
Matéria: Psicologia

Fases do desenvolvimento humano

Ao analisarmos a disciplina de psicologia, tendo em vista o material sobre desenvolvimento humano, descobrimos que o mesmo refere-se ao desenvolvimento mental e ao crescimento orgânico.
Na vida dos seres humanos existem cinco fases:
Pré natal, que refere-se a quando a criança ainda está dentro da barriga da mãe, aqui o embrião mede cerca de 25mm de comprimento, tem traços faciais, membros, mãos, pés, dedos e unhas tornam-se aparentes. O sistema nervoso está receptivo e muitos dos órgãos internos começam a funcionar. Já na 24ª semana, o feto pode inalar, exalar e até chorar. Os olhos estão completamente formados e a língua desenvolveu o gosto. Sob cuidados médicos intensivos, o feto tem mais de 50% de hipóteses de sobreviver fora do útero.
Depois do pré natal vem a
infância que acontece após o nascimento do bebê até 12 anos de idade. A infância é subdividida em duas fases: Crescimento e Desenvolvimento. O crescimento refere-se ao aspecto quantitativo das proporções do organismo, ou seja, trata-se das mudanças das dimensões corpóreas, como, por exemplo, peso, altura, perímetro cefálico, etc. Já o Desenvolvimento, refere às mudanças qualitativas, tais como aquisição e o aperfeiçoamento de capacidades e funções, que permitem à criança realizar coisas novas, progressivamente mais complexas, com uma habilidade cada vez maior. O crescimento termina em determinada idade, quando esta alcança sua maturidade biológica, enquanto que desenvolvimento é um processo que acompanha o homem através de toda a sua existência. Vale destacar aqui o quanto é importante à criança ter a oportunidade de brincar, pois infelizmente hoje há muitos casos de crianças trabalhando nesse período, ou seja, cada vez mais está crescendo o índice de exploração infantil.
Adolescência, acontece dos 12 ao 18 ou aos 21 anos; é nesta fase que é comum que as pessoas se sentirem meio perdidas. Além do corpo estar passando por um verdadeiro rebuliço hormonal, elas enfrentam nesse período o dolorido processo de construção da individualidade e do caráter. Os conflitos que cercam a puberdade nada mais são do que recursos usados pelo ser humano para amadurecer. Apesar disso, essa crise ocorre, muitas vezes, no desenvolvimento de alguns transtornos psicológicos como: transtorno do Humor - O adolescente apresenta depressão, irritabilidade, perda de interesse em suas atividades e insônia ou excesso de sono. Esses sintomas também podem ser um indicativo do uso de drogas. Transtorno de Ansiedade - O indivíduo vive ansioso, o que prejudica sua vida social. Um exemplo do distúrbio é a ansiedade pela separação dos pais: o adolescente, no caso, não consegue fazer nada sem que os dois estejam juntos e por perto. Transtorno Alimentar - A Bulimia e a Anorexia são exemplos desse tipo de transtorno. Pessoas que apresentam a primeira comem compulsivamente e depois vomitam. As que têm a segunda, param simplesmente de comer. Transtorno Psicótico - É na adolescência que transtornos como a esquizofrenia (doença mental cujos sintomas são delírios, mania de perseguição, entre outros) se manifestam.
Idade adulta: dos 21 aos 60; aqui é a fase da maturidade, que é quando tomamos decisões importantes para nossas vidas, como a formatura, trabalho, casamento, família, ou seja, uma vida afetiva e social bem estruturadas.
Por último vem a
velhice: a partir dos 60 até a morte. Aqui existem vários fatores de mudanças como: Mudanças físicas - aparecimento de rugas e progressiva perda da elasticidade e viçosa pele; diminuição da força muscular, da agilidade e da mobilidade das articulações; aparecimento de cabelos brancos e calvície entre os homens; redução da acuidade sensorial, e das capacidades auditiva e visual; distúrbios dos sistemas respiratório e circulatório; e alterações da memória, entre outras; Mudanças Psicossociais - modificações afetivas e cognitivas; efeitos fisiológicos do envelhecimento; consciência da aproximação do fim da vida; aposentadoria; sensação de inutilidade; solidão; afastamento de pessoas de outras faixas etárias; segregação familiar; dificuldades econômicas; declínio no prestígio social e outros mais; Mudanças Funcionais - necessidade cotidiana de ajuda para desempenhar as atividades básicas; Mudanças Sócio-econômicas - que acontecem quando a pessoa se aposenta. De um modo geral as pessoas só se preocupam com a velhice quando sentem que essa fase da vida já está se aproximando delas e produzindo desconforto, ansiedade, temores e medos fantasiosos, que geram falta de motivação e as leva à depressão, provocando distúrbios e dificuldades de adaptação para o seu novo contexto social. Contudo, o envelhecimento não pode ser visto pela sociedade, família e empregador, com foros de discriminações, visto que não só as pessoas que envelhecem, mas também as gerações, sem que se dêem contas dos segundos, minutos, dias, semanas, meses e anos e assim o envelhecimento irá alcançar com toda certeza a todos, pelo que é preciso agir de forma concreta, rápida e segura, contribuindo com ações eficazes para resguardar essa etapa da vida humana com maior dignidade, qualidade e respeito.
Podemos concluir que a idade não pode ser um único critério na avaliação do grau de desenvolvimento do individuo, tendo em vista que é principal delas.

Pré natal:


Infância:


Adolescência:



Adulto:




Velhice:

Alunos: Maitê, Pâmela, Micheli e Daniel.
Disciplina: Psicologia

Desenvolvimento Humano

Desenvolvimento Humano

O estudo do desenvolvimento do ser humano constitui uma área do conhecimento da Psicologia cujas proposições nucleares concentram-se no esforço de compreender o homem em todos os seus aspectos, englobando fases desde o nascimento até o seu mais completo grau de maturidade e estabilidade. Tal esforço, conforme mostra a linha evolutiva da Psicologia, tem culminado na elaboração de várias teorias que procuram reconstituir, a partir de diferentes
metodologias e pontos de vistas, as condições de produção da representação do mundo e de suas vinculações com as visões de mundo e de homem dominantes em cada momento histórico da sociedade.
O desenvolvimento humano é muito rico e diversificado. Cada pessoa tem características próprias que as distinguem das outras pessoas, e seu próprio ritmo de desenvolvimento. Refere-se ao crescimento mental e orgânico, o desenvolvimento mental é uma construção continua que se caracteriza pelo aparecimento gradativo de estruturas mentais. Estas são formas de organização da atividade mental que vão se aperfeiçoando e se solidificando até estarem totalmente desenvolvidas. O crescimento orgânico refere-se ao aspecto físico. O aumento de altura e
estabilização do esqueleto permite ao individuo comportamentos e um domínio do mundo que antes não existiam.
O Desenvolvimento Humano é marcado por algumas fases, são elas: pré-natal; infância; adolescência; idade adulta e velhice. A idade não pode ser o único critério na avaliação do grau de desenvolvimento do indivíduo, muito mais importante que a idade são as várias dimensões da maturidade: emocional, social,
intelectual e física.
A divisão das faces vai depender dos critérios que se estabelecem para se concluir que alguém é adulto. No entanto estaremos focando apenas a face da infância por ser esta a população atendida pelas atividades. A criança desenvolve-se por um processo que abrange o seu corpo, a genética da espécie humana e os contextos nos quais ela viverá. Esse processo inicia-se com a família, com a cultura de seu país, com os espaços que irá freqüentar desde seu nascimento. Por isso, dizemos que a natureza do desenvolvimento humano é sempre biológica e cultural. Vários aspectos são importantes para o desenvolvimento da criança: o tempo, o espaço, a comunicação, as práticas culturais, a imaginação e a fantasia, a curiosidade e a experimentação.
O que faz a vida valer a pena é essa constante incerteza quanto ao momento seguinte: é isso que nos estimula a inventar, a criar, a realizar, a tentar melhorar nosso mundo.


Ana Paula Pereira
Eduarda Teixeira
Karoline Santos
Rafaela Silva

3° ano 311

A psicologia fácil de entender


Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais. Melhor dizendo, a Psicologia estuda o que motiva o comportamento humano – o que o sustenta, o que o finaliza e seus processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem, inteligência...
Sendo que não precisamos ser especialistas em cada caso para compreender o comportamento humano, existem pessoas que tem uma ideia própria de entender o modo de viver de cada pessoa.
Como todos nós já sabemos
o senso comum é uma opinião formada em nosso dia-a-dia, em que precisamos ter argumentos suficientes para desenvolver os conceitos.
Para nós entendemos a nossa evolução o modo de agir pensar temos que entendemos o desenvolvimento humano, que se refere ao
desenvolvimento mental e o crescimento humano, o desenvolvimento que se característica em um estado de equilibro superior quanto aos aspectos de inteligência de vida afetiva em relações sociais.
Estudar o
desenvolvimento humano significa conhecer as características comuns de uma faixa etária permitindo conhecer a individualidade que nos torna mais aptos para observação e interpretação dos comportamentos.
Na
fase da infância é que começamos a compreender o que se passa em nosso redor, sermos gerados pelo ventre materno com a vida saímos desse lugar privilegiado entramos em contato com o mundo a partir daí começamos a nos deparar com razões e emoções, em escolhas e decisões em vitórias e derrotas.
É uma infância que denominamos a fase melhor de nossas vidas, pois você tem que concordar como é bom ser criança, é nessa fase que erramos e achamos graça, torna-se amigo de alguém pelo simples sorriso, choramos sem sentir vergonha e abraçamos o mundo sem nenhum medo de viver um simples momento da nossa vida, pois no decorrer da nossa vida acreditamos que valeu apena passar por momentos bons, ou melhor, pela infância tão desejada de qualquer criança.

Desenvolvimento Humano
Turma: 311 Psicologia
Daiane, Geiziane, Jacira.

Desenvolvimento Humano

Desenvolvimento Humano
O
desenvolvimento humano refere-se ao desenvolvimento mental e crescimento orgânico de cada pessoa.O desenvolvimento mental é uma construção contínua que se caracteriza o aparecimento de estruturas mentais.
As características mostradas são as mais comuns para cada faixa etária. É normal que a criança apresente um ou outro aspecto adiantado ou atrasado em relação à tabela de desenvolvimento, e isto vai depender essencialmente dos estímulos que a criança recebe no seu dia a dia, por isto, é imprescindível que os pais saibam como
estimular seus filhos e também que o desenvolvimento da criança seja acompanhado pelo pediatra e/ou profissionais especializados.
Faixa etária
0 a 3 meses : No primeiro mês, reage perante barulhos muito altos e pode se assustar com barulho inesperado
Passa boa parte do tempo dormindo.
No 2º ao 3º mês, o bebê já começa a acompanhar objetos e pessoas com os olhos e reconhece os pais
4 a 7 meses: Fica na postura de bruços e se apóia nos antebraços quando quer ver o que está acontecendo ao seu redor.
Rola de um lado para o outro.
Apresenta equilíbrio quando colocado sentado.
8 a 11 meses : Engatinha e senta sem apoio.
Consegue ficar em pé com apoio.Aponta para objetos ou pessoas.Pega pequenos objetos com o indicador e o polegar.
1 a 2 anos: Anda sem apoio.Com 1 ano e 6 meses pode começar a correr, subir em móveis e ficar nas pontas dos pés sem apoio.Vira páginas de um livro ou revistas (várias ao mesmo tempo).Gosta de rabiscar no papel.Sabe quando uma ilustração está de cabeça para baixo.

Desenvolvimento Motor
O aprimoramento motor é o ponto de partida de todo o desenvolvimento motor da criança. A independência adquirida com a locomoção e a manipulação de objetos ampliou a visão de mundo do ser humano, contribuindo e levando-o a progredir continuamente.
O desenvolvimento motor é o processo de mudança no comportamento motor, o qual está relacionado com a idade, tanto na postura quanto no movimento da criança .
O desenvolvimento é um processo de mudanças complexas e interligadas das quais participam todos os aspectos de crescimento e maturação dos aparelhos e sistemas dos organismos.
O desenvolvimento motor é dependente da biologia, do comportamento e do ambiente e não apenas da
maturação do sistema nervoso.Quando a criança nasce, o seu SNC ainda não está completamente desenvolvido. Ela percebe o mundo pelos sentidos e age sobre ele, criando uma interação que se modifica no decorrer do seu desenvolvimento. Deste modo, por meio de sua relação com o meio, o SNC se mantém em constante evolução, em um processo de aprendizagem que permite sua melhor adaptação ao meio em que vive. Cada criança apresenta seu padrão característico de desenvolvimento, visto que suas características inerentes sofrem a influência constante de uma cadeia de transações que se passam entre a criança e seu ambiente. Mesmo assim, existem características particulares que permitem uma avaliação grosseira do nível e da qualidade do desempenho.
Um bom desenvolvimento motor repercute na vida futura da criança nos aspectos sociais, intelectuais e culturais, pois ao ter alguma dificuldade motora faz com que a criança se refugie do meio o qual não domina, conseqüentemente deixando de realizar ou realizando com pouca freqüência determinadas atividades.
A maioria das crianças nasce sem problemas de desenvolvimento. As diferenças individuais entre elas são muitas, inclusive características físicas, temperamento e personalidade; mas a seqüência de desenvolvimento é bastante previsível. Sabe-se que, na ausência de sinais severos, como nos casos de paralisia cerebral e retardo mental, um número significativo de crianças com história de prematuridade vem apresentar sinais de distúrbios de aprendizagem, dificuldades de linguagem, problemas de comportamento, déficits de coordenação motora e percepção visuoespacial na idade escolar. De acordo com isso, foram constatados em estudos experimentais que a estimulação sensório motora em recém-nascidos de risco favoreceu a adequação de seus padrões motores.
Deve-se ter em mente que as informações obtidas através de pesquisas culturais cruzadas sobre o desenvolvimento motor de lactentes vêm alertar pesquisadores, médicos, terapeutas e educadores quanto à existência de diferentes padrões no desenvolvimento e quanto à necessidade de conhecimento dos padrões da população em que se atua, evitando interpretações equivocadas de testes motores e falhas no diagnóstico de desvios, atrasos ou precocidade no desenvolvimento motor.

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Trabalho de Psicologia
Luana
Nicolas
Giovane.