} --> BODY{ cursor: url(http://blogblogs.fateback.com/cursores/cursor6/maisblog_06.ani); } --> Escola Arthur da Costa e Silva: outubro 2006

Escola Arthur da Costa e Silva

Este Blog tem como finalidade registrar os acontecimentos do passado e presente da escola, vislumbrando inovações baseadas na pesquisa e em projetos que venham de encontro com as necessidades da comunidade escolar.

31.10.06

Principios Norteadores

A abordagem do Projeto Político Pedagógico como organização do trabalho da escola, está fundada nos seguintes princípio norteadores:

  • Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
  • Qualidade na construção do conhecimento;
  • Liberdade para tomada de decisões;
  • Gestão democrática e participativa;
  • Valorização dos profissionais da educação;
  • Respeito as diferenças individuais de um modo geral;
  • Convívio ético e solidário;
  • Promoção da dignidade e dos direitos humanos.

Referencial Teórico


O Projeto Político Pedagógico foi elaborado e no momento está sendo reelaborado com base em vários Pensadores e Teóricos da Educação tais como: Menegolla, Edigar Morin, Whitehead,Tanner e Tanner, Miguel Arroio, Veiga, Paulo Freire entre outros...

“O homem tem que se ater com o saber para descobrir a verdade, vencer as dificuldades, as dúvidas e incertezas que perpassam constantemente sua mente e sua vida e que podem perturbar o seu fazer existencial. Ele tem que se posicionar diante das perplexidades das opiniões vagas, dos seus problemas e dos problemas dos que o cercam.” ( Menegolla, 1989)
“A Educação deve contribuir para a autoformação da pessoa (ensinar a assumir a condição humana, ensinar a viver) e ensinar como se tornar cidadão. Um cidadão é definido, em uma democracia, por sua solidariedade e responsabilidade em relação a sua pátria. O que supõe nele o enraizamento de sua identidade nacional”. (MORIN, Edgar)

Considerando a conjuntura atual da nossa sociedade, se faz necessária uma revisão constante do Projeto Político Pedagógico da escola, uma vez que as mudanças sociais são incessantes. O trabalho pedagógico da escola deve manter a coerência com as demandas sociais, sempre anunciando caminhos que levem o educando a descobrir-se e descobrir o mundo. Para tanto, é preciso ter clareza do que se deseja, ou seja, das finalidades da escola e da forma com que o próprio trabalho pedagógico vai se organizar para tal.
Acredita-se que o papel da escola é sobretudo, auxiliar o educando na sua relação com os outros, com o meio e consigo mesmo; para isto a socialização e a aprendizagem dos conteúdos universais lhe auxiliarão.
Faz-se necessário sistematizar propostas de superação, apontando novas práticas e encaminhamentos construídos coletivamente pelos sujeitos que participam da vida escolar, justificando-se assim a reconstrução do Projeto Político Pedagógico da Escola.




“O Projeto Político Pedagógico não visa simplesmente a um rearranjo formal da escola, mas a uma qualidade em todo o processo vivido. Vale acrescentar, ainda, que a organização do trabalho pedagógico da escola tem a ver com a organização da sociedade. A escola nessa perspectiva é vista como uma instituição social, inserida na sociedade capitalista, que reflete no seu interior as determinações e contradições dessa sociedade.” (VEIGA)

Bandeira da Escola




Para a Bandeira da Escola eu pensei em um desenho mais simples, nada muito complicado, tinha que ser uma Bandeira que qualquer aluno da escola conseguisse reproduzir.
Eu já estudei em duas escolas antes, e a primeira imagem que me veio a cabeça foi duas pessoas se abraçando ou de mãos dadas, pois isso foi o que eu mais notei nessa escola uma grande união entre alunos e professores, para mim isso é o desenho principal para representar essa escola e seus estudantes.
Coloquei também dois ramos de arroz, para apresentar com o amarelo uma grande riqueza de Capivari. E um lugar de referência no caso a ponte e o Rio Capivari, o verde representa que mesmo o rio estando sujo, a escola se preocupa com estás questões referentes ao meio ambiente.
Mas não podia esquecer do vermelho que mesmo aparecendo pouco, pois não queremos vê-lo mais em nossas terras, mas ainda nos lembramos da luta e esforço dos “farrapos.”
Para mim estes são os símbolos que melhor representam a nossa escola a “união, a riqueza do município, a preocupação com o meio ambiente e a lembrança de um estado heróico”


Lucas Rosa Lima 2º Ano 211 Ano: 2004

30.10.06

Concurso para escolha da Bandeira



Foi realizado um concurso onde os alunos se inscreveram para participar e neste deveriam apresentar uma Bandeira representando a Escola Estadual de Ensino Médio Arthur da Costa e Silva, retratando na mesma sua história vinculando ao município de Capivari do Sul. Para este concurso inscreveram-se vários alunos, alguns não conseguiram desenhá-la conforme solicitava o regulamento, porém vários construíram dentro das solicitações, mas o que foi escolhido pelos jurados foi a Bandeira do Lucas Rosa Lima aluno do 2º Ano do Ensino Médio no ano de 2004. Neste concurso a Professora Vera Natália de Educação Artística teve uma participação bastante expressiva sendo iniciado por ela, e outros professores também se engajaram neste concurso orientando os alunos que participaram. O aluno Lucas recebeu da Direção da Escola um Celular por ter participado e contribuido com a história desta entidade.

24.10.06

Filosofia da Escola



"Construção ética do conhecimento para a autonomia e a felicidade."

Contextualização:

Partindo do princípio que o compromisso essencial da escola é com o conhecimento e desenvolvimento de habilidades e competências, pensamos que este deve estar contextualizado, não apenas com a herança cultural da humanidade, mas também com os problemas humanos e sociais da atualidade.

Numa concepção de educação onde o educando, à medida que interage com o mundo, é o sujeito de sua própria cognição, entendemos que só há conhecimento se houver construção individual e coletiva, desenvolvendo sua autonomia objetivando o maior desejo humano que é ser feliz.

20.10.06

Marco Situacional


A Escola Estadual de Ensino Médio Arthur da Costa e Silva situa-se entre a capital e o litoral, na sede do Município de Capivari do Sul, que por sua vez, está cortado por duas importantes estradas: a RS 040 de Porto Alegre e Balneário Pinhal e a RST 101 de Osório a São José do Norte.

Esta localidade foi uma das primeiras a ser povoada pela Colonização Açoriana, por ser este o caminho que ligava o porto de chegada ao estado com o restante do País. No entanto era já habitada por índios e escravos

A população hoje, está formada por uma pluralidade étnica, oriunda de diversas cidades e estados, que aqui estabelecem-se em busca de melhores condições econômicas e de qualidade de vida, uma vez que a posição geográfica e social e os recursos naturais são favoráveis a tais aspirações.

Devido a esta realidade, os hábitos sociais e culturais são diversos, desde práticas tradicionais de vida rural campeira, até os mais sofisticados costumes, principalmente na tecnologia usada nos vários setores, como na orizicultura (base da nossa economia), na pecuária, indústria , comércio e agricultura convencional com causa de impacto ambiental. O município conta também com uma grande área de reflorestamento que caracteriza-se como a sua segunda fonte de renda.

Por não estarmos isolados do mundo sofremos influências desta localização, acompanhamos a evolução da sociedade, conforme as suas demandas.

A base da religiosidade de nossa população ´é a religião católica, porém como em todo o mundo, se faz notar o surgimento de outras práticas religiosas.

Pesar desta pluralidade religiosa, não há resistência ao Ensino Religioso escolar oferecido na escola. A disciplina, mesmo sendo optativa é assistida por todos os alunos. O Culto Ecumênico é uma prática usada como forma de congregar algumas religiões menos fundamentalistas. Existe respeito às diferenças tanto na escola como na comunidade.

Nada do que vivemos está fora da conjuntura atual pois há uma disparidade econômica crescente entre a população, onde boa parte apresenta uma renda inadequada para o acesso aos bens de consumo necessário. Percebe-se inclusive nos últimos anos um crescimento populacional de baixíssima renda; paralelamente a estes , aqui se estabelecem também agricultores naturais de Santa Catarina com novas tecnologias que contribuem na economia do município.

A disparidade econômica existente, parece bem aceita pela maioria da população, pois, poucos indignam-se com esta realidade. Este sentimento de acomodação e conformismo denuncia um certo fatalismo, onde cada um está preocupado com o seu próprio bem-estar, e com pouca disposição para buscar alternativas de qualidade de vida, visando a coletividade. Acredita-se que por este motivo grande parte dos alunos mostram-se sem perspectiva com o futuro, embora um pequeno percentual que vem aumentando gradativamente, prestam concurso vestibular e prosseguem estudos superiores.

Tem-se consciência de estarmos vivendo um momento de transição dos paradigmas que norteiam a sociedade e conseqüentemente a educação. Esta realidade está refletida dentro da escola, e influenciando o relacionamento entre os educandos.

Quanto a questão pedagógica, as maiores dificuldades estão ligadas à metodologia que desperte no educando o interesse intrínseco pelo conhecimento. A desmotivação dos alunos, em relação aos estudos e a falta de perspectiva quanto ao futuro, é atribuído à influência dos Meios de Comunicação Social e a um sistema desigual da renda e salários, que não possibilita as condições básicas de vida à maioria que trabalha, bem como a discrepância entre o discurso de ascensão social através da escola e da realidade posta.

Uma realidade preocupante que vem instalando-se não somente na escola mas na comunidade, é o uso indevido de drogas psico-ativas, entre os jovens.

O corpo docente da escola tem ótima qualificação e a grande maioria especializou-se na sua área de atuação. Além disto, é uma prática da atual gestão, facilitar a qualificação docente através da participação em cursos afins, além de abrir espaços para a formação continuada de todos os professores e funcionários. Para isto está garantido no calendário escolar, o encontro semanal dos professores por Área de Conhecimento e por modalidade de curso. Tais encontros são coordenados e acompanhados pela Equipe Diretiva e periodicamente realizados por profissionais convidados ou contratados pela CRE através dos IES como no caso da EJA.

O quadro de professores e funcionários é praticamente fixo, visto que a grande maioria é nomeado e morador no município.

A Escola conta com uma boa participação das famílias e reconhece que quando estes estão devidamente estimulados são participativos e unem-se em torno de objetivos comuns.

Um fato notório, que se percebe com grande satisfação, é a volta de jovens e adultos para a escola, em busca de conhecimento e titulação para concorrer no mercado de trabalho. A cada ano a Escola vem ampliando as matrículas para esta população e buscando alternativas de corresponder às suas expectativas.

Numa leitura ampla da realidade situacional da escola, percebe-se a necessidade de otimizar, a qualidade social da educação, a parceria com a comunidade, a valorização dos docentes e funcionários, os valores humanistas nos educandos como forma de vencer o individualismo e o egoísmo despertando para a solidariedade, a justiça e a paz.

Considerando este, o maior desafio, uma vez que os Meios de Comunicação Social, não são nossos aliados e concorrem fortemente com aqueles que buscam uma educação consciente, fraterna, democrática e promotora do bem comum.
Equipe Diretiva, Professores e Funcionários